A depressão é uma doença psiquiátrica que afeta cerca de 4,4% da população mundial, aproximadamente 350 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. No Brasil a estimativa é um pouco maior, cerca de 5,5% da população sofrem com a doença.
As mulheres são mais suscetíveis a desenvolverem o quadro, por volta de 5,1% sofrem com a doença, enquanto os homens o número é de 3,6%. Acredita-se que as alterações hormonais femininas podem ter relação com o desenvolvimento da depressão. A principal característica da depressão é o humor deprimido recorrente. É importante diferenciar a tristeza do cotidiano com a depressão. A tristeza é um sentimento comum que experimentamos frente a algum evento ruim, como a morte de um ente querido, término de relacionamento, demissão, etc. Na depressão o sentimento de tristeza é prolongado e persistente, não dependendo de um evento ruim para causá-lo. Outro sintoma muito importante da depressão é a anedonia (ver post anterior sobre o sintoma), que é a dificuldade em sentir prazer e/ou interesse em atividades anteriormente prazerosas.
O diagnóstico da depressão é feito através de observação clínica por um profissional qualificado e seu diagnóstico é dado caso a pessoa tenha humor deprimido, anedonia e pelo menos mais quatro sintomas descritos abaixo por pelo menos duas semanas.
· Humor deprimido durante a maior parte do dia
· Anedonia (diminuição do interesse e/ou prazer em atividades)
· Alterações no apetite
· Alterações no sono
· Agitação ou atraso psicomotor observado por outros (sensação de agitação ou de estar mais lento)
· Fadiga ou perda de energia
· Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada
· Capacidade diminuída de pensar, concentrar-se ou indecisão
· Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio, tentativa de suicídio ou um plano específico para cometer suicídio
Saber mais sobre a depressão é de extrema importância para diminuirmos o preconceito que a envolve. Depressão é uma doença séria que incapacita e causa sofrimento a muitas pessoas. Além de combater o preconceito, conhecê-la pode ajudar diretamente uma pessoa que sofre com a doença. Caso você tenha se identificado com os sintomas ou conhece alguém que se identifique, procure ajuda de um(a) psicólogo(a) e psiquiatra.
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